Ayrton Senna: 20 anos de saudade!
Lá se vão 20 anos de saudade. Me lembro como se fosse hoje daquele dia em que o mundo parou e todos ficaram atônitos em frente a televisão, consternados. Eu era moleque e estava na casa do meu querido Tio Lopes, ajudando nos preparativos da abertura da Pousada do Lago. Corri para casa para me juntar a minha mãe, que desde pequeno me ensinou a acordar cedo, frequentemente de madrugada, para torcer pelo nosso ídolo. Não acreditávamos. Talvez só a comoção da África por Mandela tenha me lembrado o enterro do tricampeão Ayrton. Do Brasil ao Japão, éramos todos lágrimas.[/caption]
Um dia li uma frase que eu gosto muito: “as pessoas queridas se vão, mas permanecem vivas em nossas melhores lembranças”. Como se esquecer dos duelos, das vitórias sem marcha ou com o carro quebrado, da vontade de vencer e honrar a nossa bandeira?
Até hoje, para nós brasileiros, ainda não nasceu um novo herói nacional como ele. As corridas de Fórmula 1 aos domingo não são como antes. Torço para que no futuro uma estrela brilhe novamente. Enquanto isso, para quem viveu aquela era, só nos resta a saudade – palavra única, que não tem tradução.