Minhas miniaturas, meus carros de brinquedo: recordar é viver
Recordar é viver e este post é uma viagem no tempo. Vou começar contando o seguinte: sou do interior do Rio de Janeiro e há mais de 16 anos sai de minha cidade natal para estudar e trabalhar. Nos feriados, costumamos (eu e minha esposa) ir matar as saudades da família toda que ficou para trás. Na última viagem que fizemos, eu reencontrei meu passado: na casa de minha querida madrinha estavam guardados meus pequenos carrinhos de brinquedo – meus inseparáveis companheiros de infância na década de 80. Eu até achei que eles já tinham virado pó, ufa!…
Todo mundo que me conhece sabe o quanto sou apaixonado por carros. É um caso de amor antigo: Consigo me lembrar de todos os carros que meu pai teve, eu lavava o carro de minha mãe todos os fins de semana na casa do campo – fizesse sol ou chuva, meu passeio predileto era ir as concessionárias da região, sei até hoje a placa do carro em que aprendi a dirigir (além do ano, modelo, motor e preço). E as revistinhas “Shell Responde”? Acordar de madrugada para ver F1 não era drama – o boné e o cartaz do banco Nacional com o Senna de garoto propaganda eram um sonho!
Faço aqui um paralelo. Tenho um amigo que é louco por informática e qualquer apetrecho que ligue na tomada! Outro dia perguntei a ele qual tinha sido seu primeiro computador? E assim como o Ford Escort 1.6 cinza, 1994, comprado na saudosa concessionária do Sr. Alberto Mouffron, em Valença, ele lembrava até mesmo da roupa do funcionário que entregou o equipamento em sua casa. Isso é de verdade, uma paixão.
Na década de 90 para frente eu já não brincava mais com meus carrinhos sobre a colcha de minha cama que tinha desenhos de estrada, presente da minha avó paterna. O amigo Cris também já tinha largados suas miniaturas. A evolução natural da espécie foi colecionar as revistas Quatro Rodas. Hoje me divirto com este blog, ajudando os amigos e compartilhando aquilo que gosto!
Guarde suas lembranças. E se conhecer um restaurador, por favor, me avise! rsrsrs…